Os fatos são os seguintes: dos exercícios participaram mais de 12,5 mil militares, só o polígono de Opuk contou com a presença de mais de 100 caças, outros aviões e helicópteros, 10 navios e mesmo um submarino.
O pormenor mais importante para esclarecer é que os grandes exercícios devem contar com a presença de observadores internacionais. Mas cada regra tem excepção — estes exercícios podiam ser realizados sem observadores porque sua curta duração possibilita evitar esta exigência.
Em vez de observadores, estiveram presentes jornalistas de vários países, inclusive da Polônia França, EUA, Alemanha e Rússia. Entre os jornalistas também estava uma correspondente da Sputnik Brasil.
É de destacar que tudo no polígono está coberto com areia e, provavelmente por esta razão e também para cuidar dos pulmões de jornalistas talvez pouco preparados para tais aventuras, o Ministério da Defesa da Rússia, que organizou a chegada da imprensa, decidiu lançar 42 toneladas de água para minimizar a criação de poeira. A propósito, a imagem do avião jogando água fez lembrar a ajuda recente prestada pela Rússia a Portugal atingido por incêndios florestais.
Além do mais, os jornalistas tiveram a oportunidade única de se sentir como parte dos exercícios, quando a coluna de ônibus foi acompanhada por helicóptero.