Todo o processo de cooperação entre Brasil e EUA, até a chegada do extraditando ao Brasil, foi realizada pelo Ministério da Justiça e Cidadania, em parceria com o Ministério das Relações Exteriores e com a Polícia Federal.
Destaca-se que o processo foi em grande parte facilitado pelo fato de Gaitar ter aberto mão do seu direito à audiência, não se opondo a sua extradição para o Brasil.
“Essa extradição foi um marco na cooperação jurídica com os Estados Unidos, pois foi a primeira vez que um pedido de extradição ativo, ou seja, que partiu do Brasil, foi efetivado pelo governo norte-americano. Isso tangibiliza os bons resultados do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Justiça e Cidadania, enquanto Autoridade Central para a cooperação jurídica internacional” – acredita Ricardo Saadi.
Ricardo Saadi é diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) da Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania.