O presidente dos EUA, Barack Obama, rejeitou a cooperação com a Rússia na luta contra o Daesh (proibido na Rússia), não se responsabiliza por suas próprias propostas para reduzir a ameaça nuclear e permite que seu homólogo ucraniano, Pyotr Poroshenko, altere unilateralmente a ordem da realização dos acordos de Minsk, escreve o The Nation.
Além disso, Obama abandonou sua própria doutrina de não utilização de armas nucleares e a remoção do estado de alerta máximo com ogivas nucleares. A doutrina que reduziria as chances de início de guerra nuclear, não está mais em vigor, explica na publicação.
O autor do material também chamou a atenção para o fato de que o presidente da Ucrânia unilateralmente alterou a ordem dos processos necessários para execução do "Minsk-2", declarando que o controle de retorno da fronteira com a Rússia deve ser o primeiro passo do plano de paz e não o último, como especificado no documento.
"É difícil imaginar que Poroshenko tenha dado um passo sem a permissão da administração de Obama e do vice-presidente Biden, que era responsável pelo 'projeto ucraniano' desde 2014", divulga o artigo.
O autor conclui que, há dois anos, Obama anunciou sua intenção de "isolar" a Rússia e seu presidente. No entanto, na cúpula do G20, Vladimir Putin foi o líder mais popular. Por sua vez, quem sofreu a isolação nesse evento, foi Obama, segundo a publicação.