Segundo ele, "o país não pode seguir quem deseja dividi-lo ou reagir de uma maneira que afete o tecido de sua sociedade".
A declaração foi considerada como uma indireta ao candidato à presidência norte-americana pelo Partido Republicano, Donald Trump, pois este tem promovido uma campanha de forte apelo discriminatório e xenofóbico, sobretudo contra os imigrantes, e usando a ameaça do terrorismo como justificativa.
"Somente protegendo os nossos valores respeitaremos a herança daqueles que perdemos. As vítimas do 11 de setembro eram de todas as raças e de todas as religiões, de todas as cores e de todas as crenças, americanos e de todo o mundo", destacou Obama.
Ao analisar o período de combate ao terrorismo desde o atentado às Torres Gêmeas, Obama disse que os EUA deram um "golpe devastador" na liderança da Al Qaeda, responsável pelos atentados, a partir da morte de Osama bin Laden.
"E a propósito do Estado Islâmico e daquilo que resta da Al Qaeda, os destruiremos", completou.