"Os iranianos possuem queixas completamente justificadas de que os americanos estão sabotando e impedem as empresas iranianas de conduzir negócios com parceiros internacionais. Os EUA, além de não permitirem cooperação com Irã de empresas americanas, também bloqueiam as atividades de empresas europeias. Os europeus, na teoria, podem conduzir negócios em euros, mas as sanções americanas continuam em vigor. E muitas empresas europeias, relacionados aos EUA através do sistema bancário ou de tecnologias, acabam sendo afetadas também", disse Kabulov.
Segundo o diplomata, "isso acaba assustando os empresários europeus".
"Ou seja, na prática, os americanos estão impedindo os outros, não permitem aos europeus a desenvolver cooperação comecial com o Irã. O mesmo ocorre até com nossas empresas. Nossas grandes empresas, que querem trabalhar de modo ativo no Irã, mas que conduzem atividades na Europa e nos EUA, acabam sendo afetadas também. Os iranianos querem apresentar esses temas em Nova York (durante a Assembleia Geral da ONU). Acho que eles estão certos de fazer isso", concluiu Kabulov.