Em uma entrevista ao jornal The Australian, o embaixador afirmou que os EUA estão "surpresos" com a quantidade de dinheiro e influência da China na política australiana e querem que a Austrália “resolva” o problema das doações estrangeiras.
Na semana passada, o Partido Trabalhista, da oposição, defendeu a proibição das doações políticas estrangeiras após a revelação de que o senador Sam Dastyari (também do Partido Trabalhista) havia pedido a uma companhia chinesa, dirigida por um empresário ligado ao governo chinês, para cobrir uma despesa sua de viagem de cerca de US$1.250.
Dastyari havia falado em uma série de conferências realizadas pelos chineses e supostamente se posicionava em desacordo com a política do governo australiano, bem como com a política de seu próprio partido, no que diz respeito à disputa no Mar do Sul da China. O primeiro-ministro Malcolm Turnbull acusou o senador de aceitar dinheiro para apoiar as reivindicações territoriais de Pequim na região.