O fenômeno foi registrado por cientistas, revela o artigo publicado na revista Astrophysical Journal Letters.
Jewitt explica que esse processo ocorre de maneira rápida e na maioria das vezes os cientistas não recebem dados sobre tais fenômenos.
"Graças à resolução fantástica do Hubble, vimos não só estilhaços pequenos e escuros do cometa, mas também conseguimos acompanhar sua vida durante alguns dias", conta.
Jewitt e seus colegas fizeram esse descobrimento por mero acaso observando vários objetos nos arredores de Marte por meio do Hubble.
Ao analisar as fotos, os astrônomos chegaram à conclusão de que, por razões desconhecidas, o cometa começou a girar rapidamente, o que, pelo visto, poderia causar desintegração do seu núcleo e sua fragmentação. A "cauda" desses fragmentos de estendeu a uma distância de aproximadamente 4 mil quilômetros.
Segundo os cientistas, a fragmentação do cometa ocorreu em outubro ou novembro deste ano.
Outra versão diz que os fragmentos do cometa se desintegraram dele enquanto ele girava, o fato que poderá explicar o cumprimento da sua "cauda".