"Agora não há presença diplomática, nem militar, nem civil da Rússia na Líbia. Não planejamos restaurá-la, inclusive por razões de segurança. No que toca à presença militar, essa questão nem se coloca", disse.
Em 31 de março o novo governo líbio de unidade nacional entrou em funções. A Líbia espera restaurar a integridade do país, que após a derrubada do regime de Muammar Kadhafi praticamente se desintegrou. Algumas regiões da Líbia ainda permanecem sob o controle do Daesh (proibido na Rússia).
Os EUA realizam ataques aéreos a pedido do governo do país.
"Não temos quaisquer acordos ou entendimentos sobre isso nem com os norte-americanos, nem com os europeus. O que é mais importante é que não tencionamos colocar tal questão perante os nossos parceiros ocidentais", disse.
Segundo ele, o assunto líbio tem estado sempre na agenda dos encontros entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.
Bogdanov esclareceu que tal forma de cooperação (informação sobre os ataques – red.) seria justificada caso na Líbia estivessem cidadãos russos, mas a situação real é diferente.