Os cientistas sabem há muito tempo que o Sol e a sua atmosfera, ou coroa, são feitas de plasma – partículas carregadas que, devido às temperaturas extremamente altas, separam-se e seguem percurso pelas linhas delimitadas por campos magnéticos. Para definir o fluxo constante de partículas que se estende, para fora do Sol, espalhando por todo o Sistema Solar, astrofísicos criaram o termo "vento solar".
Desde a descoberta do vento solar, os cientistas da NASA têm estudado a origem dessas partículas positivamente e negativamente carregadas que são liberadas pela coroa do Sol, observando que as tempestades solares são perigosas e danificam satélites e linhas de transmissão de energia da Terra.
Perto do Sol, o vento solar está estruturado em raios distintos, mas quando o material solar atinge cerca de 32 milhões de quilômetros do sol, sua forma torna-se menos clara, e seu movimento mais turbulento.
"Eventualmente, o material começa a agir mais como um gás, e menos como plasma magneticamente estruturado", disse Craig DeForest, autor do estudo e físico solar do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, no Colorado.
Imágenes del viento solar https://t.co/l8YKMGpqtQ: NASA/STEREO pic.twitter.com/sfW3ozRchj
— Alexis (@AlexisRebdo) 15 сентября 2016 г.
A difusão acontece quando o campo magnético da nossa estrela começa a enfraquecer em relação à distância, perdendo o controle de fluxo, formando o limite que define a borda de nosso Sun.
O STEREO ajudará aos cientistas a analisar melhor os resultados da futura missão da sonda da NASA Solar Probe Plus que vai viajar pela coroa do Sol para obter informações mais detalhadas sobre a evolução do vento solar.