Na segunda-feira, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários declarou que o comboio humanitário havia cruzado a linha de conflito na área de Aleppo. No final do dia, funcionários da ONU afirmaram que o comboio tinha sido bombardeado e que havia vítimas mortais.
"Nós ainda estamos a esclarecer a situação com a nossa equipa no terreno. Esta manhã nós emitiremos um comunicado, uma vez que temos informações adicionais ", disse Benoit Matsha-Carpentier, comentando o número de vítimas no ataque.
Anteriormente o Departamento de Estado dos Estados Unidos expressou indignação pelo ataque contra um comboio humanitário perto de Aleppo, na Síria.
Segundo o comunicado do Departamento de Estado, o comboio estava seguindo a rota conhecida pelas autoridades síria e russas.
"Os Estados Unidos estão indignados com os relatos de que um comboio de ajuda humanitária foi bombardeado perto de Aleppo hoje <…> A rota deste comboio era conhecida pelo regime sírio e pela Federação Russa e, no entanto, os trabalhadores humanitários foram mortos na sua tentativa de prestar socorro às pessoas sírias <…> os EUA vão levantar esta questão diretamente perante a Rússia. Juntamente com a violação flagrante do regime de cessar-fogo, vamos reavaliar as perspectivas futuras de cooperação com a Rússia", declarou o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, John Kirby, à mídia.
A coluna humanitária fora enviada no início do dia para entregar ajuda às províncias em guerra de Aleppo e Homs, onde permanecem mais de 160.000 pessoas.
Apesar do acordo alcançado pelos EUA e a Rússia em 9 de setembro, o frágil regime de cessar-fogo em todo o país, que esteve em vigor desde 12 de Setembro, tem sido marcado por numerosos episódios de hostilidade.