De acordo com a agência, o mapeamento e a separação das regiões controladas pelos grupos terroristas Daesh (Estado Islâmico – proibido na Rússia e diversos outros países), Frente al-Nusra e pela chamada oposição moderada representam a maior prioridade do acordo.
O documento determina ainda que a avião síria não poderá atuar em regiões onde Rússia e EUA estiverem realizando ataques aéreos contra posições dos terroristas, e que as forças do presidente sírio Bashar Assad e os grupos da oposição não poderão ocupar regiões do país que tiverem sido deixadas por ambos os lados.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia estranhou o fato de apenas um dos cinco documentos assinados por Moscou e Washington ter sido divulgado pela Associated Press.
“É estranho que isso tenha sido feito dessa forma. Que, ao invés de ter sido divulgado, por exemplo, por uma fonte oficial do Departamento de Estado dos EUA ou do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, tenha sido vazado por meio da imprensa. Mas isso faz bem o estilo dos nossos colegas americanos. Repito mais uma vez: isso é apenas um dos cinco documentos” – revelou à Putin a porta-voz oficial da chancelaria russa Maria Zakharova.
Anteriormente, os EUA haviam declarado que não consideram necessário revelar detalhes do acordo sobre Síria, pelo fato destes conterem informações “demasiado sensíveis” para serem levado a público.