"Sabemos que, se a Ucrânia der motivos à UE, há pelo menos cinco países [da União Europeia], que estão dispostos a dizer 'queremos sair' do programa de sanções contra Moscou", disse Biden.
Joe Biden informou que está realizando conversas telefônicas de 2-3 horas todas as semanas com os líderes da Ucrânia, exortando-os a realizarem reformas, comunica a Reuters.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, deixou um comentário no seu Facebook exprimindo a sua compreensão relativamente à declaração de Biden, que, segunda ela, afirma na verdade que a Ucrânia deve desenvolver mais esforços e alcançar a prorrogação das sanções contra a Rússia.
#Biden warns #Ukraine on #reforms, #says #EU #sanctions on #Russia at #risk | #Reuters https://t.co/T0qlpgD32G pic.twitter.com/w5BUbzoiGc
— YuriSL (@RussSL) 22 сентября 2016 г.
Em 2014, as relações entre a Rússia e o Ocidente deterioram-se por conta da reintegração da Crimeia à Rússia e o suposto envolvimento de Moscou na escalada da crise no Sudeste ucraniano, o que Moscou negou repetidas vezes. A União Europeia, junto com os EUA e outros países, impôs severas rodadas de sanções contra os setores de energia, bancário e defesa da Rússia.
Biden warned Poroshenko if #Ukraine doesn't deliver on reforms, #EU sanctions on #Russia at risk. "At least 5 EU countries that want out"
— Daniel Szeligowski (@dszeligowski) 22 сентября 2016 г.
As regiões do leste ucraniano vêm sofrendo uma grave crise humanitária, causada pela operação militar que Kiev lançou em abril de 2014 contra forças locais. Estas se recusaram a reconhecer o novo governo de Kiev que chegou ao poder em 2014 após um golpe de Estado. Em fevereiro de 2015, os líderes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França se reuniram na capital da Bielorrússia, Minsk, para buscar uma solução para a crise ucraniana. O acordo alcançado prevê um cessar-fogo, a retirada de armas da linha de contato no leste ucraniano e reformas constitucionais.