"Eu não posso falar em nome da política externa americana, mas eu certamente não apoio o que a América está fazendo na Síria", disse Marinelli.
Ele acrescentou que a política de Washington na Síria vai depender do próximo presidente dos Estados Unidos, que será eleito no dia 8 de novembro do ano em curso.
"Eu acredito que Donald Trump vá intervir o menos possível em todo o mundo <…>. Os Estados Unidos são uma força mundial que cria geralmente mais problemas do que faz qualquer bem", disse Marinelli.
Moscou e Washington são as figuras chave para a mediação do conflito sírio em que o país está mergulhado desde março de 2011, com as forças do governo do presidente sírio, Bashar Assad, combatendo numerosas facções da oposição e grupos extremistas, incluindo o Daesh (proibido na Rússia, nos Estados Unidos e muitos outros países do mundo).
A coalizão antiterrorista internacional liderada pelos Estados Unidos, que reúne mais de 60 nações, tem realizado ataques aéreos contra o Daesh no Iraque e Síria desde 2014. No entanto, na Síria a coalizão age sem permissão do governo legítimo do presidente Bashar Assad ou do Conselho de Segurança da ONU, o que é considerado por muitos países como violação do direito internacional.