Movimento estadunidense: política externa dos EUA faz mais mal que bem

© AFP 2023 / USMCFuzileiros navais norte-americanos em al-Qaim, perto da fronteira síria, oeste do Iraque
Fuzileiros navais norte-americanos em al-Qaim, perto da fronteira síria, oeste do Iraque - Sputnik Brasil
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O movimento pela independência da Califórnia dos Estados Unidos não apoia a estratégia de Washington na Síria, porque ela só cria "mais problemas", mas acredita que se o candidato republicano Donald Trump se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos, o país vai intervir menos no estrangeiro, disse à Sputnik o presidente do movimento.

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Em 25 de setembro, em Moscou se realizou uma conferência internacional dedicada ao direito das nações à autodeterminação. O chefe do movimento independentista Yes California Louis Marinelli participou do evento entre outros lutadores pela independência que procuram criar um mundo multipolar.

"Eu não posso falar em nome da política externa americana, mas eu certamente não apoio o que a América está fazendo na Síria", disse Marinelli.

Ele acrescentou que a política de Washington na Síria vai depender do próximo presidente dos Estados Unidos, que será eleito no dia 8 de novembro do ano em curso.

"Eu acredito que Donald Trump vá intervir o menos possível em todo o mundo <…>. Os Estados Unidos são uma força mundial que cria geralmente mais problemas do que faz qualquer bem", disse Marinelli.

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Síria acusa EUA de conivência com Daesh
De acordo com Marinelli, os Estados Unidos criaram o grupo terrorista al-Qaeda (proibido na Rússia) "para lutar contra a União Soviética no Afeganistão" e, como resultado, os terroristas estão atualmente lutando contra o Ocidente. A mesma coisa pode ser dita sobre o Daesh e outros grupos terroristas no Oriente Médio apoiados pelos Estados Unidos, acrescentou.

Moscou e Washington são as figuras chave para a mediação do conflito sírio em que o país está mergulhado desde março de 2011, com as forças do governo do presidente sírio, Bashar Assad, combatendo numerosas facções da oposição e grupos extremistas, incluindo o Daesh (proibido na Rússia, nos Estados Unidos e muitos outros países do mundo).

A coalizão antiterrorista internacional liderada pelos Estados Unidos, que reúne mais de 60 nações, tem realizado ataques aéreos contra o Daesh no Iraque e Síria desde 2014. No entanto, na Síria a coalizão age sem permissão do governo legítimo do presidente Bashar Assad ou do Conselho de Segurança da ONU, o que é considerado por muitos países como violação do direito internacional.

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