"Nós convocamos para o 12 de outubro uma jornada especial de mobilização nacional na qual nós tomaremos as ruas da Venezuela inteiramente de maneira pacífica. O referendo deve acontecer em 2016", declarou Jesus Torrealba, porta-voz da coalizão conhecida como Mesa da Unidade Democrática (MUD), de centro-direita, rejeitando a decisão do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que "marcou" a consulta para meados do primeiro trimestre do ano que vem.
Na última sexta-feira, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, já havia criticado a posição das autoridades eleitorais venezuelanas, acusando-as de impor obstáculos ao processo para beneficiar Maduro. Isso porque, mesmo derrotado, se o processo terminar depois de 10 de janeiro, o país não terá novas eleições, uma vez que o atual mandato será cumprido até o fim pelo vice-presidente,
COMUNICADO @OEA_oficial sobre decisión CNE que obstaculiza derecho constitucional del pueblo #Venezuela #CNECumpla https://t.co/OLUtHUhhm1
— Luis Almagro (@Almagro_OEA2015) 23 сентября 2016 г.