Mais cedo, o grupo internacional de investigação divulgou que o míssil que abateu o avião não foi lançado do território controlado pelas Forças Armadas da Ucrânia.
"Após o Boeing ter sido abatido, apareceu a declaração do lado americano sobre o fato de que este foi abatido a partir do território controlado pela milícia, citando o fato que eles têm imagens de seus satélites. Dois anos passados, essa imagem nunca foi vista por ninguém. Após ter sido feito um apelo à Ucrânia para que esta entregasse os materiais dos seus radares e quais eram as aeronaves que se encontravam nesse momento no ar, ninguém entregou nada. Mas começaram imediatamente declarando que ele foi abatido por um sistema Buk do território controlado pela milícia. Acho que eles conscientemente levam até um beco sem saída, a comissão já é pela segunda vez que tira conclusões erradas", disse Basurin aos jornalistas.
O porta-voz do presidente russo Dmitry Peskov comentou as recentes conclusões da comissão, dizendo que a investigação da queda do Boeing malaio na região de Donetsk em 2014 é acompanhada por especulações, ocultações e recusas de apresentar as provas de radar por uma série de países.
O chefe das tropas radiotécnicas russas, major-general Andrei Koban, disse que Kiev tem dados sobre a situação no espaço aéreo no local da catástrofe do voo MH17, não só de fontes civis, mas também de militares.