"São possíveis atentados, embora seja difícil prever sua escala, e todo o mundo está tomando medidas preventivas para não permitir que isso aconteça", disse o diplomata na entrevista à agência russa RIA Novosti.
Segundo Syromolotov, "após o 11 de setembro havia somente a Al-Qaeda, mas as organizações terroristas mudaram".
"Primeiramente, apareceu o Daesh (proibido em muitos países, incluindo a Rússia) que pretende criar o assim chamado califado, seus adeptos estão proliferando em todo o mundo. Muitas organizações terroristas em vários países prestam de repente juramento ao Daesh. E isso acontece em várias regiões: na África, Sudeste Asiático, Afeganistão", explicou ele.
O vice-ministro divulgou dados estatísticos segundo os quais cinco mil cidadãos europeus viajaram para as zonas de conflito, uma parte deles, cerca de dois mil, já voltou. O diplomata notou que eles podem ocupar-se "só de uma coisa – cometer atentados".
Oleg Syromolotov assinalou que "estão a ser criadas células 'adormecidas' bastante perigosas que em qualquer momento podem começar a funcionar". "Nunca houve tal fenômeno: pessoas que nunca participaram de ações terroristas estão aderindo às organizações terroristas individualmente".