Segundo os pesquisadores norte-americanos, se a Índia e o Paquistão usassem 100 ogivas nucleares (metade do seu arsenal), com cada uma equivalente ao potencial destrutivo da bomba lançada contra Hiroshima (15 mil toneladas de TNT), mais de 21 milhões de pessoas morreriam dentro de uma semana por causa dos efeitos de explosão nuclear, queimaduras e radiação, e, além disso, uma metade da camada de ozônio seria destruída, informa o jornal indiano Hindustan Times.
Segundo estimativas, o Paquistão possuía entre 110-130 ogivas nucleares em 2015 (66% delas instaladas em 86 mísseis balísticos) – número maior se comparado com os anos anteriores. Já a quantidade de ogivas nucleares da Índia constitui 110-120 unidades.
De acordo com Sameer Patil, pesquisador associado do centro de estudos indiano Gateway House, mísseis balísticos de médio alcance paquistaneses, equipados com ogivas nucelares, poderão atingir as quatro maiores cidades da Índia – Nova Delhi, Mumbai, Bengalore e Chennai, incluindo "os maiores postos de comando das Forças Armadas indianas".
Como revelou em 2013 a federação global de Físicos Internacionais pela Prevenção de Guerra Nuclear (IPPNW), além do impacto devastador de eventual guerra nuclear indo-paquistanesa, dois bilhões de pessoas no mundo poderiam enfrentar a fome devido à mudança climática causada pelo uso de armas nucleares.