Segundo a ordem, tal decisão foi provocada pela "surgimento de ameaça de instabilidade estratégica em resultado de ações norte-americanos hostis em relação à Rússia, bem como a incapacidade dos EUA de assegurar o cumprimento de responsabilidades assumidas para a reciclagem dos excedentes de plutônio militar".
A ordem destaca que a Federação da Rússia não utilizará este plutônio na produção de armas nucleares ou quaisquer outros dispositivos explosivos nucleares, em pesquisas, desenvolvimento, projetos ou testes ligados a tais dispositivos ou para quaisquer outros fins militares.
"Nós assinámos o acordo correspondente e acordámos que esse material seria eliminado de uma determinada forma, ou seja – industrial. Para isso era necessário construir empresas especiais. Nós cumprimos as nossas responsabilidades, nós construímos essa empresa. Os nossos parceiros americanos – não", disse o presidente russo.
"Além disso, eles anunciaram muito recentemente que pretendem destruir o combustível nuclear utilizado, altamente enriquecido, não pelo método que acordámos (…), mas com outro [método], diluindo-o e reciclando-o algures em determinados recipientes. Isso significa que eles mantêm o chamado potencial de retorno, ou seja, ele pode ser extraído, tratado e transformado de novo em plutônio militar", sublinhou Putin.