Caso MH17: ‘Ucrânia é, ao mesmo temo, um dos suspeitos e membro do grupo de investigações

© AP Photo / Mstyslav ChernovInvestigadores internacionais trabalham no lugar do acidente do voo MH17
Investigadores internacionais trabalham no lugar do acidente do voo MH17 - Sputnik Brasil
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O Francês Jacques Clostermann, ex-comandante de Boeing 777 nos voos da Air France, ex-piloto de caça e político de extrema direita, comentou para a agência Sputnik o relatório do grupo de investigação internacional sobre o voo MH17 da Malaysia Airlines.

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“Esta história possui um fundo político. John Kerry, alguns dias depois da catástrofe, declarou tem provas irrefutáveis da culpa dos russos, mas essas provas nunca foram apresentadas ao público. Isso lembra o caso de Colin Powell, que acusou (Saddam) Hussein de possuir armas de destruição em massa, o que, é claro, não era verdade”, disse Clostermann.

“Os investigadores não devem se fundamentar em dados extraídos de redes sociais. Já a Ucrânia não pode ser, ao mesmo tempo, um dos suspeitos e integrar a comissão de investigação internacional. Isso não me parece coerente”, completou o ex-piloto e político que já visitou Donbass.  

Em 28 de setembro de 2016, a Equipe de Investigação Conjunta (JIT, sigla em holandês), organismo internacional radicado na Holanda e responsável pela investigação das causas e dos pormenores da queda do voo MH17 da companhia aérea Malaysia Airlines, apresentou seu relatório final.

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Uma das principais conclusões foi esta: a plataforma Buk usada para disparar o míssil que, de uma forma ou outra abateu aquele Boeing, veio do território da Rússia. 

O avião da Malaysia Airlines, que realizava o voo MH17 de Amsterdã a Kuala Lumpur, foi abatido em 17 de julho de 2014 na região de Donbass, no sudeste da Ucrânia. Todas as 298 pessoas a bordo da aeronave morreram no incidente.

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