De acordo com o líder do PSOL, na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), a aprovação dessa PEC será o fim dos direitos dos trabalhadores.
"O PSOL fará obstrução frontal a esse tipo de proposta, que é a negação dos direitos do povo brasileiro. Essa proposta só serve ao capital financeiro, ela não serve ao trabalhador. Ela retira direitos, congela gastos públicos. A PEC não tem nenhuma garantia de crescimento econômico."
A PEC 241 visa controlar o aumento das despesas do governo, estabelecendo um limite no teto de gastos, com correção pela inflação acumulada no ano anterior, por um período de 20 anos. Após dez anos, a proposta vai poder ser revista uma vez a cada mandato presidencial. Entre as grandes reclamações da oposição é a de que a PEC vai prejudicar os investimentos na saúde a educação, mas segundo o relator da proposta, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), garantiu que os recursos para a saúde e educação não serão cortados.
"Nós mantivemos o piso mínimo para Educação e Saúde, isso significa que o recurso não vai diminuir. Empodera o Congresso, porque o Congresso pode aumentar porque é um piso mínimo. Os outros ministérios, na PEC, vão ter limites individualizados, para poder gastar só aquilo corrigido pela inflação. A Saúde e a Educação, pela Constituição estabelece o seguinte, que tem um piso mínimo de gasto e pode aumentar. Isso o governo Michel manteve."
A previsão do presidente da Câmara Rodrigo Maia, é de votar o texto no Plenário da Casa, em primeiro turno, na próxima segunda-feira (10).