Atualmente, Gulen, que nega qualquer participação no golpe, vive na Pensilvânia, mas a Turquia já pediu sua extradição aos EUA.
Segundo o jornal turco Hurriyet, que cita o ministro da Justiça Bekir Bozdag, a inteligência obteve a informação de que Gulen poderia tentar fugir aos EUA e pedir asilo no Brasil, no Canadá ou na Bélgica.
Embora viva nos EUA desde 1999, o ex-imã tem uma influência muito grande por todo o mundo islâmico graças a seu movimento Hizmet, que reúne centenas de instituições de ensino.
Desde 16 de julho, 32 mil pessoas foram acusadas de pertencer ao movimento Gulen e organizar o golpe militar.
O conflito com a administração de Erdogan começou antes do golpe quando Erdogan tinha acusado Gulen de tentar mudar o poder sob pretexto da luta contra a corrupção.