A investigação acusa a empresa Exergia de receber R$20,6 milhões em propina da Odebrecht através de uma série de contratos no período entre 2009 e 2015.
O indiciamento da Polícia Federal agora será analisado pelos procuradores do Ministério Público Federal, que poderão denunciar Lula à Justiça, caso aprovem os argumentos da PF.
O Instituto Lula publicou uma nota alegando transparência nas contas do ex-presidente e negando todas as acusações.
"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem sua vida investigada há 40 anos, teve todas as suas contas e de seus familiares devassadas, seu sigilo bancário, fiscal e telefônico quebrado e não foi encontrada nenhuma irregularidade. Lula não ocupa mais nenhum cargo público desde 1º de janeiro de 2011, e sempre agiu dentro da lei antes, durante e depois de ocupar dois mandatos eleitos como presidente da República”, diz a nota.
Os contratos relacionados à construtora Odebrecht e pessoas ligadas ao ex-presidente são investigados desde maio no âmbito da Operação Janus.