O documento tem por objetivo fortalecer relações dos dois países na área da defesa, troca de informações e prontidão para exercícios militares.
De acordo com o jornal finlandês Hufvudstadsbladet, além disso, relações serão intensificadas na área de pesquisa, desenvolvimento e operações internacionais.
Vale ressaltar que o memorando de cooperação bilateral foi um passo motivado pelas eleições nos EUA que acontecerão em 8 de novembro.
O ministro da Defesa finlandês frisa que o acordo, entre os EUA e a Suécia, assinado anteriormente, tinha conteúdo semelhante. Ambos os países, a Finlândia e a Suécia, consideram o acordo bilateral com os EUA como propulsor de fortalecimento de suas capacidades defensivas para conter eventual "agressão" russa.
Apesar das suas políticas de não alinhamento, os dois países contribuem para operações e exercícios militares internacionais.
Tais garantias terão prazo determinado, enquanto permanência da OTAN é ilimitada, informa Michel ao se referir às palavras do vice-secretário-geral da OTAN, Alexander Vershbow, durante sua recente visita a Helsinki.
"A crise na região do mar Báltico afetará tanto os países-membros da OTAN como a Finlândia. Por sua vez, a OTAN protegerá seus aliados e parceiros próximos", declarou Vershbow.