"Há uma tendência curiosa – os partidos no poder e a oposição em mais e mais países divergem em relação à Rússia. O republicano [Donald] Trump não está de acordo sobre este assunto com [o presidente norte-americano Barack] Obama e [a presidenciável do Partido Democrata Hillary] Clinton. Os social-democratas alemães opõem-se às ideias da [chanceler alemã Angela] Merkel e a sua bancada da União Democrata-Cristã no Bundestag [parlamento alemão – red.] de introduzir novas sanções antirrussas. Os republicanos franceses criticam a inflexibilidade e a posição pró-americana do presidente socialista [François] Hollande, que coloca em dúvida o encontro com o presidente russo em Paris acordado muito tempo atrás", escreveu Kosachev na sua página no Facebook.
"As autoridades seguem a lógica das decisões precedentes, muito duras em relação à Rússia, e são obrigadas de justificá-las custe o que custar porque foram sua iniciativa. A oposição é mais livre, pode falar de forma aberta sobre os erros, a ineficácia das sanções e a necessidade de interagir com a Rússia, oferecendo novas soluções", escreveu Kosachev.
O senador afirmou que as novas decisões políticas, que dependerão dos resultados das eleições nos EUA, Alemanha e França, estão cada vez mais próximas.