"Não queria nutrir receios de que eles [os EUA] estão apoiando o terrorismo, mas o que eles fazem em relação à Frente al-Nusra me causa grande suspeita", disse o chanceler russo, em entrevista à CNN.
O ministro lembrou o incidente que ocorreu em 17 de setembro, quando a coalizão internacional lançou ataques aéreos contra posições do Exército sírio em Deir ez-Zor, matando 83 soldados e deixando mais de cem feridos.
De acordo com o ministro russo, o problema principal é o fato de os EUA não separarem a oposição moderada dos representantes da al-Nusra, apesar de, em setembro, terem prometido fazê-lo dentro de duas semanas.
"Mas, em última análise, não o fizeram, e agora temos a impressão de que os americanos e os outros querem manter a Frente al-Nusra no caso de decidirem colocar em ação o plano B", provocou o chefe da diplomacia russa.