O líder russo ressaltou que antes da derrubada dos governos da Líbia e do Iraque, estes países não ofereciam ameaças terroristas para o mundo, apesar de não serem “exemplos de democracia".
"A ameaça a Paris, à Costa Azul da França, à Bélgica, à Rússia e aos EUA não vinha destes territórios e agora eles são uma fonte de ameaça terrorista. Nosso objetivo é não permitir que o mesmo aconteça no território da Síria", disse Putin à emissora francesa.
Cerca de 200.000 soldados e civis morreram devido à guerra, que, por um lado, levou à derrubada do governo de Saddam Hussein e, por outro, segundo analistas, facilitou a disseminação do Daesh (Estado Islâmico) no território do país.
A Líbia, por sua vez, está em profunda crise desde 2011, quando a OTAN ajudou a depor e matar o antigo líder Muammar Khadafi. Atualmente, os líbios também enfrentam o problema do jihadismo, particularmente com a entrada do Daesh no país.