“Quando os terroristas chegaram na Síria, estou falando sobre o início do problema, ninguém falava sobre (Frente) al-Nusra e Daesh. Eles todos eram chamados de Exército Livre da Síria, como se fosse uma força secular, que combatia o governo e suas tropas. Na realidade porém, se recorrermos à internet, podemos ver que naquele tempo, desde as primeiras semanas, ocorriam as decapitações. Ou seja, desde o início se tratava de um movimento radical. Eles, no entanto, chamavam isso de Exército Livre”, disse o líder sírio em entrevista ao jornal russo Komsomolskaia Pravda.
“Quando (o movimento) começou a crescer e ficou impossível continuar escondendo os crimes de decapitação, o Ocidente se viu obrigado a reconhecer a existência da (Frente) al-Nusra. Na verdade, ela que é o Exército Livre da Síria. E também Daesh. Eles possuem as mesmas raízes e se movem de região para região por diversos motivos”, afirmou Assad.