Sem ainda dar detalhes sobre o início do reforço do patrulhamento que vai ajudar a Polícia Militar carioca, Raul Jungmann disse que o governo federal vai atender a um pedido do governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles de manter a Força Nacional no Rio após o segundo turno das eleições, que acontece no dia 30 de outubro. O esquema de segurança deve ser o mesmo usado nos Jogos Rio 2016, com os militares das Forças Armadas apoiando as Forças de Segurança do estado.
"A ideia é discutir um plano de ação, atribuir responsabilidades e metas a cada um dos integrantes. Dentre as preocupações, que evidentemente tem que ser e devem ser no plano nacional, há uma preocupação eu diria pontual, mas que tem um grau de emergência e importância, como Rio de Janeiro. O Rio de Janeiro se encontra em posição pelo que significa e pela situação vivida pelo Estado, e solicitação do governo estadual, no topo das nossas preocupações, que insisto não são só o Rio de Janeiro, elas são efetivamente nacionais."
Durante os Jogos Rio 2016, cerca de 23 mil homens das Forças Armadas reforçaram a segurança no Rio de Janeiro, estendendo o auxílio dos militares também as eleições neste mês de outubro.
Jungmann ressaltou ainda que o problema de segurança no Rio e em demais estados hoje deriva da crise fiscal. "O declínio ou a deterioração das contas do Rio de Janeiro e de outros estados. No caso aqui (Rio) especificamente, tem tudo a ver com a cadeia de óleo e gás, que leva a uma redução além do suportável de recursos para fins de segurança."
Raul Jungmann adiantou, que a primeira reunião do grupo que vai tratar do plano nacional de segurança para o país está prevista para o dia 28 de outubro. O encontro foi convocado pela presidenta do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, e contará ainda com a participação de representantes do Ministério da Justiça, da Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência, do Gabinete de Segurança Institucional e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).