A China está disposta a examinar todas as possibilidades da entrada da índia no NSG, informou o vice-chanceler da China, Li Baodong.
Nas vésperas da cúpula do G20, em Hangzhou, em setembro deste ano, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, prometeu que até o fim do ano será elaborado um mapa do caminho, que definirá regras de acesso de novos países ao NSG.
A última ronda de consultas entre a China e Índia sobre o assunto foi realizada em Nova Delhi, no dia 13 de setembro, e atingiu resultados positivos.
Zhimin informa que o TNP, assinado em 1968, denominou cinco potências nucleares – EUA, Rússia, China, França e Reino Unido. Os outros países que pretendem aderir ao Tratado devem receber consenso unânime.
"Hoje a Índia é uma forte potência, os EUA e a Rússia não se opõem à sua adesão ao NSG e podem chegar a apoiá-la nesta questão", ressalta.
Na opinião da China, o desejo da Índia de se integrar ao NSG pode representar um novo problema de acordo com as circunstâncias atuais.
Pyotr Topychkanov, especialista da Academia Russa de Ciências, revela que podem existir certas dificuldades no processo de negociação entre Índia e China:
"Por um lado, a China, certamente, está pronta para discutir o assunto, mas, por outro, não se sabe se a China concorda em apoiar a decisão da Índia de aderir ao NSG. Isso estará claro só no ano que vem."
O Grupo de Fornecedores Nucleares, criado em 1975, é uma entidade internacional que tem por objetivo reduzir riscos potenciais de proliferação nuclear através do controle da exportação e transferência de tecnologias e equipamentos.