Segundo Basurin, o ataque está sendo realizado com apoio de morteiros e estão decorrendo combates.
"As perdas preliminares do inimigo constituíram: um veículo de combate de infantaria e cinco militares foram abatidos", disse o representante de Donetsk.
Ele também exigiu que a OSCE tomasse medidas para parar o fogo por parte do exército da Ucrânia.
Mais tarde Basurin informou que o ataque foi repelido, mas “os militares ucranianos continuam bombardeando as posições da República Popular de Donetsk com morteiros de calibre 82 e 100 milímetros”.
Em 1 de setembro, em Donbass entrou em vigor mais um regime de cessar-fogo. Ele foi aprovado pelas partes durante a reunião do grupo de contato em Minsk em 26 de agosto. O cessar-fogo foi planejado para coincidir com o início do ano letivo. Apesar do estado de cessar-fogo, surgiram múltiplos relatos de violações da trégua. Além disso, o grupo de contato para a regularização de situação na Ucrânia assinou em 21 de setembro, em Minsk, um acordo sobre o afastamento de forças e armas das partes em conflito em Donbass. A retirada devia ter começado em 1 de outubro, mas não foi possível completar o processo. Tanto a milícia independentista como os militares ucranianos se acusam mutuamente de violação do regime de cessar-fogo.
Em abril de 2014, as autoridades da Ucrânia lançaram uma operação militar contra as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, no leste do país. Estas regiões proclamaram sua independência após o golpe de Estado ucraniano em fevereiro de 2014. Segundo os dados da ONU, as vítimas do conflito já somam mais de 9,6 mil pessoas.