Segundo a revista Hollywood Reporter, DiCaprio e sua organização de caridade teria recebido milhões de dólares da 1MDB, empresa malaia que financiou o filme "O Lobo de Wall Street" (dirigido por Martin Scorsese e estrelado por DiCaprio), que está no centro de um escândalo de corrupção. A empresa está atualmente a ser investigada pelo Departamento de Justiça dos EUA.
Lukas Straumann, diretor do Bruno Manser Fund, dedicado à proteção das florestas e especialmente ativo na luta contra o desmatamento na Malásia, apresentou um ultimato ao ator:
"Se não estiver disposto a confessar, vamos pedir-lhe para renunciar como Mensageiro da Paz para as Mudanças Climáticas, já que lhe falta credibilidade para uma posição tão importante."
Caso contrário, de acordo com Straumann, DiCaprio deverá confessar suas ligações com "pessoas politicamente expostas". O ator também deverá devolver todo o dinheiro corrupto que teria recebido, afirma o ambientalista.
"Nós não poderemos salvar o meio ambiente se não acabarmos com a corrupção", afirmou Straumann, considerando a atitude de DiCaprio de "hipocrisia cínica". Segundo ele, o ator "deve ser uma parte da solução, mas hoje é parte do problema", acrescentou.