O ataque aéreo, levado a cabo em 8 de outubro e que atingiu uma sala na capital iemenita Sanaa onde decorria uma cerimônia fúnebre, resultou em 140 mortos e 525 feridos, segundo os dados da ONU.
A coalizão árabe, que os rebeldes houthis acusaram do ataque, primeiro negou seu envolvimento no ataque, mas depois da investigação comunicou que o ataque foi realizado devido a "informações erradas" recebidas do estado-maior do Iêmen.
Segundo Adil al-Djubeir, "o Reino da Arábia Saudita pretende monitorar com maior eficácia a observação das leis humanitárias no conflito iemenita".
O Iêmen se encontra mergulhado em um grande conflito desde 2014, com forças houthis aliadas do ex-presidente Ali Abdullah Saleh combatendo contra tropas leais ao presidente Abd Rabbo Mansour Hadi, apoiado por uma coalizão militar de países árabes liderada pela Arábia Saudita.