“Não importa a sua opinião sobre o WikiLeaks ou Assange, censura não pode ser a solução”, escreveu Snowden em sua conta no Twitter.
Nesta segunda-feira, o site WikiLeaks informou que a embaixada do Equador, onde o australiano vive desde 2012, cortou o acesso de Assange à Internet. A medida foi adotada “pouco tempo depois da publicação dos discursos de Hillary Clinton na corporação da Goldman Sachs”, informou o portal.
O ativista australiano está praticamente confinado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, onde ele solicitou refúgio político, por temer ser extraditado da Suécia para os EUA, em função das suas atividades no WikiLeaks.
Durante todos os anos da residência de Assange na embaixada de Equador, a procuradoria sueca ainda não o interrogou, o que foi objeto de crítica por ativistas na Suécia. Este ano, porém, após meses de correspondência entre Estocolmo e Quito, a procuradoria sueca recebeu permissão para realizar o interrogatório de Assange na embaixada do país sul-americano em Londres, no dia 17 de outubro.