A Governadora do estado, Suely Campos alega que cerca de 30 mil venezuelanos entraram em Roraima, e o município de Pacaraima não tem infraestrutura para absorver o grande número de imigrantes.
Com o crescimento desenfreado da migração na região Suely Campos determinou na semana passada a instalação de um gabinete de crise, para discutir diariamente com os secretários estaduais as próximas ações em prol dos venezuelanos. A situação preocupa na capital Boa Vista e em cidades de fronteira.
De acordo com o Ministro Alexandre de Moraes, a equipe do governo chegará em Roraima no dia 24 e vai analisar o fluxo dessas imigrações.
"Nós já montamos uma comissão que vai ficar dia 24, 25 e 26 de outubro. A partir de agora, nós vamos levantar todos os dados migratórios, de condição de saúde, as condições das pessoas que vem migrando para o Brasil, a ida e vinda. Os Ministérios da Justiça, das Relações Exteriores, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal e nosso Departamento de Migrações, além dos Ministério da Saúde e da Defesa com todos esses dados numéricos, que nos forem passados, nós poderemos aí sim ter uma avaliação do local."
Segundo Eliseu Padilha, após a análise da comissão do governo sobre a situação dos venezuelanos em Roraima, o governo poderá verificar como vai ajudar o estado.
"Na volta, nós já teremos condições de ver naquilo que vamos poder ajudar o governo de Roraima, a Prefeitura de Boa Vista, circunstancialmente lá em Pacaraima mesmo, algum tipo de apoio que o Brasil tenha que dar."
As autoridades de Roraima temem ainda que se a situação da Venezuela junto ao Mercosul não for regularizada até dezembro, o país poderá ser expulso do bloco e com isso aumentar mais o risco de um número maior ainda de venezuelanos se desloquem para o Brasil.