Rússia pode tomar medidas caso Daesh fuja do Iraque para a Síria

© AP PhotoUma unidade de peshmerga ("aqueles que olham a morte na cara", em tradução literal: formações militares iraquianas compostas por curdos do Iraque) se preparam para um combate contra o Daesh em Khazer, a 30 km ao leste de Mossul, em 17 de outubro de 2016
Uma unidade de peshmerga (aqueles que olham a morte na cara, em tradução literal: formações militares iraquianas compostas por curdos do Iraque) se preparam para um combate contra o Daesh em Khazer, a 30 km ao leste de Mossul, em 17 de outubro de 2016 - Sputnik Brasil
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O chanceler russo, Sergei Lavrov, anunciou na terça-feira (18) que militantes do Daesh poderão se deslocar para a Síria para escapar da operação que visa retomar a cidade iraquiana de Mossul. Caso isso aconteça, medidas serão tomadas contra o grupo terrorista.

"Há uma possibilidade de que os corredores restantes criem um risco de fuga dos militantes do Daesh de Mossul à Síria. Claro que vamos avaliar a situação e tomar decisões de caráter político e militar caso isso aconteça e caso contingentes adicionais apareçam na Síria", informou o chefe da diplomacia russa.

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Ao mesmo tempo, Lavrov frisou que todos os países têm interesse em derrotar o Daesh e espera que os organizadores da operação estejam cientes de possíveis consequências humanitárias da ofensiva, que poderá causar a migração de mais de um milhão de civis. Afinal, segundo ele, Iraque e Síria não têm capacidade adequada para receber número tão grande de refugiados.

Lavrov ressaltou que a operação poderá influenciar o equilíbrio das forças na região, já que não se sabe quem será primeiro a entrar na cidade de Mossul e qual será o papel do exército iraniano, unidades xiitas e combatentes curdos. Também não está claro como a Turquia vai proceder.

Em 16 de outubro, o primeiro-ministro iraquiano, Haider Abadi, anunciou o início de uma operação militar para libertar Mossul dos terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países).

Segundo a mídia local, cerca de 30 mil militares iraquianos e 4 mil combatentes curdos peshmerga estão fazendo parte da operação.

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