"Há uma possibilidade de que os corredores restantes criem um risco de fuga dos militantes do Daesh de Mossul à Síria. Claro que vamos avaliar a situação e tomar decisões de caráter político e militar caso isso aconteça e caso contingentes adicionais apareçam na Síria", informou o chefe da diplomacia russa.
Lavrov ressaltou que a operação poderá influenciar o equilíbrio das forças na região, já que não se sabe quem será primeiro a entrar na cidade de Mossul e qual será o papel do exército iraniano, unidades xiitas e combatentes curdos. Também não está claro como a Turquia vai proceder.
Em 16 de outubro, o primeiro-ministro iraquiano, Haider Abadi, anunciou o início de uma operação militar para libertar Mossul dos terroristas do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em muitos outros países).
Segundo a mídia local, cerca de 30 mil militares iraquianos e 4 mil combatentes curdos peshmerga estão fazendo parte da operação.