Moscou indicou as ações hostis de Washington em 3 de outubro como a razão da sua saída do acordo.
Espera-se que o Conselho de Federação (câmara alta do parlamento russo) debata o documento na quarta-feira (26) da próxima semana.
Segundo o projeto de lei, o presidente russo Vladimir Putin pode tomar a decisão de reiniciar a cooperação com os EUA nesta área se Washington reduzir as infraestruturas militares e o número das tropas norte-americanas nos países-membros da OTAN que se juntaram à aliança depois de setembro de 2000 até o nível em que estavam quando o acordo sobre o plutônio entrou em vigor.
Segundo o acordo sobre plutônio assinado em 2000, ambas as partes acordaram eliminar pelos menos 34 toneladas métricas de plutônio militar, quantidade bastante para produzir 17 mil bombas nucleares.
Em abril deste ano, Putin disse durante o fórum da Frente Popular de Toda a Rússia que os EUA, ao contrário da Rússia, não cumprem suas responsabilidades de reciclar o plutônio militar, mantendo o seu potencial de retorno Potencial de retorno (em certos métodos simplificados de reciclagem, o plutônio pode ser tratado e transformado de novo em plutônio militar ou seja, esses métodos não garantem a irreversibilidade da reciclagem).