"A tentativa de transformar a operação de libertação de Mossul dos terroristas do Daesh (proibido na Rússia) em motivo para uma nova guerra, a ser travada pelas mãos de forças terceiras, pode levar a consequências catastróficas, inclusive à Terceira Guerra Mundial", disse o vice-premiê do país, citado pela agência Anadolu.
Segundo Kurtulmus, o futuro de Mossul afeta diretamente os interesses da Turquia, bem como o futuro de Aleppo e Damasco. "Os residentes dos países vizinhos são nossos amigos, irmãos e parentes. Todos nós vivemos em uma região. Ninguém tem o direito de impedir a Turquia de se interessar pelos desenvolvimentos nos países vizinhos", disse o vice-premiê.
Em 17 de outubro, o primeiro-ministro iraquiano, Haider Abadi, anunciou o início da operação militar para liberar Mossul do controle do Daesh. Segundo a mídia local, cerca de 30 mil soldados iraquianos e 4 mil efetivos das unidades peshmerga participam da operação, apoiada pela coalizão internacional liderada pelos EUA, que realiza ataques aéreos.