De acordo com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na reunião com os líderes ficou acertado que antes da votação, serão realizadas duas audiências públicas com especialistas a favor e contra à proposta.
"Esse é um calendário que vai facilitar a vida de todos, permitirá a realização de audiências públicas e principalmente qualificará o debate. Na audiência pública no Plenário do Senado Federal e na própria Comissão de Constituição e Justiça, nós vamos ter dois convidados: um representando um ponto de vista e outro representando outro ponto de vista."
No calendário de trabalhos, após votação na CCJ, no dia 9 de novembro, a PEC segue para a primeira votação no Plenário do Senado, no dia 29 de novembro, com o segundo turno sendo realizado no dia 13 de dezembro.
Segundo o líder do Governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a expectativa é a de se aprovar o texto da PEC dos gastos do jeito que vier da Câmara."Que seja promulgada a emenda logo depois de votação de segundo turno."
De acordo com o senador, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a oposição, promete barrar a proposta, mesmo que a PEC seja aprovada. Segundo Randolfe será proposto um referendo público.
"Vamos fazer uma emenda para que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) após aprovada pelo Congresso seja submetida a um Referendo Público. Uma PEC que vai alterar tão drasticamente a vida do brasileiro nos próximos anos, não poderia ser uma decisão somente do Congresso Nacional."
Na próxima segunda-feira (24), a PEC 241 vai passar por uma segunda votação na Câmara dos Deputados, e em seguida chegará ao Senado na terça-feira (25).