Desde a entrada de Pedro Parente no comando da companhia, a Petrobras vendeu a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e a Petrobras Argentina (PESA), e está em andamento a venda de 51% da participação na BR Distribuidora, de 100% da Liquigas, além de conceder o campo de Carcará, o segundo maior da área do pré-sal. Ao todo, o Governo Temer pretende negociar a venda de ativos da Petrobras no montante de US$ 19 bilhões.
A transação foi realizada pelo governo sem a observância da Lei de Desestatizações (9.491/1997). Para Rocha, além da exigência do cumprimento das leis, a representação também significa uma queixa.
"É fundamental que isto se transforme em uma forma de denúncia da entrega barata do nosso patrimônio e das nossas riquezas."
Para o deputado Chico Vigilante, o processo de desestatização da Petrobras está repleto de irregularidades.
"O Comitê Nacional de Desestatização (CND) deveria ser ouvido e não foi, e todo esse processo teria que ser seguido de um parecer do TCU. Estamos pleiteando a nulidade de todas essas ações."
Desde a alteração no comando da Petrobras, em maio de 2016, o governo Temer vendeu a Nova Transportadora do Sudeste (NTS) e a Petrobras Argentina (PESA). Essas transações somaram mais de US$ 8,5 bilhões. Além dessas operações, a Petrobras divulgou a assinatura de contrato de venda de 100% da Petrobras Chile Distribuidora (PCD) por US$ 464 milhões. A empresa também planeja negociar a Companhia Petroquímica de Pernambuco (Petroquímica Suape) e a Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe).