O representante do partido para assuntos internacionais Tom Brake apelou ao Ministério da Defesa do Reino Unido para que pare imediatamente o treinamento da Força Aérea da Arábia Saudita e que controle de modo mais rigoroso a exportação de armas para esse país. De acordo com Independent, o ministro da Defesa britânico Michael Fallon, em resposta ao pedido de informação de Brake, relatou que tiveram lugar treinamentos de militares sauditas.
Mas Fallon assinalou que o Reino Unido não deu à Arábia Saudita quaisquer recomendações especiais para a operação no Iêmen e não ensinou aos militares sauditas como realizar "o sancionamento político de operações militares.
"É uma vergonha que o governo do Reino Unido não apenas arma os pilotos sauditas, mas também os treina. O bombardeio indiscriminado de civis inocentes pela Arábia Saudita no Iêmen, o que é uma evidente violação do direito humanitário internacional, agora já está bem documentada. O governo deve terminar o seu envolvimento nesta campanha mortífera", disse Brake.
De acordo com a ONU, em resultado do ataque em Sanaa realizado em 8 de outubro morreram 140 pessoas. Mais de 500 ficaram feridas. Segundo dados de outras fontes, o número de vítimas atingiu 213 pessoas. Segundo outros dados, a coalizão liderada pela Arábia Saudita lançou cinco ataques aéreos contra a capital do Iêmen, Sanaa, após o ataque contra a cerimônia fúnebre. Em 15 de outubro a coalizão árabe anunciou os resultados da investigação ao ataque aéreo em Sanaa e afirmou que ele foi resultado de um engano.