"Estamos combatendo o Daesh já por mais de dois anos. Centenas de mulheres lutam ao nosso lado. Entre elas há quem tenha morrido de forma heroica em combates contra os jihadistas. Vendo mulheres peshmerga, os militantes do Daesh ficam em pânico e tentam não entrar em confronto direto, porque a morte à mão de uma mulher é considerada humilhante e vergonhosa entre eles", disse Salihber.
"Não há vida tranquila para as mulheres nos territórios capturados pelos jihadistas. Vivem, mas isso não pode ser chamado de verdadeira vida. Estamos lutando contra o Daesh por uma vida livre e democrática, pelo nosso país, nossos irmãos, nossas mulheres. Estamos prontas a travar esta luta até o fim vitorioso", sublinhou.
Por seu turno, Nican Solin Rojhılat, comandante de 27 anos, disse que veio da região curda no Irã para participar da luta contra o Daesh. Está combatendo nas frentes de Bashik e Narevan. Afirmou que, em resultado das ações das unidades de mulheres peshmerga, os terroristas perderam muitas forças e agora não são capazes de se defender como antes.
Ela sublinhou que as unidades peshmerga tencionam libertar as muitas mulheres yazidis que se encontram no cativeiro dos terroristas em Mossul e não abandonarão o campo de batalha até que o Daesh seja totalmente eliminado.