"As pessoas que prezam pela liberdade, devem salvar Bruxelas da sovietização e das pessoas que querem decidir por nós com quem devemos viver nos nossos países", disse o primeiro-ministro húngaro, na capital do país, em um discurso durante comemoração do aniversário da Revolução da Hungria de 1956, segundo a agência Reuters.
Orban sublinhou que o país "não pode permitir o corte pela Europa das raízes que a fizeram grande e ajudaram o continente a sobreviver à repressão pelos sovietes". Segundo Orban, a Hungria deve "fechar suas fronteiras, não permitindo a imigração em massa que vem do sul".
O premiê húngaro repetidamente criticou a política migratória europeia. Em 21 de outubro, ele disse que a discussão do assunto sobre as quotas obrigatórias da receita de refugiados para os países da União Europeia (UE) entrou em impasse.
A Europa enfrenta a maior crise migratória desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo dados da agência Frontex, em 2015 imigraram 1,8 milhão de pessoas para o continente europeu. A maior parte delas entra pela Turquia, segue para a Grécia e, de lá, dirige-se para outros países.