Primeiro, Moscou não intenciona invadir os países bálticos ou ameaçar aos países do Mar Negro que pertencem à OTAN, porque não tem sentido correr o risco de um conflito armado que pode transformar-se em uma guerra nuclear. Segundo, o presidente russo Vladimir Putin tem outros meios para atingir os seus objetivos de ampliar a influência e o prestígio russos, opinam os autores da matéria.
Além disso, Putin está no cume do seu sucesso, o seu rating dentro do país atingiu 80%. É possível que tal popularidade do líder russo seja temporária, mas aos políticos americanos resta apenas sonhar com tal índice de aprovação.
Entretanto, há mais uma ameaça que deve preocupar os norte-americanos – a frágil estrutura financeira dos EUA, destacou o autor da matéria.
"A diferença entre os preços de mercado das ações e o lucro limpo por ação é extremamente inflacionada", indica o autor da matéria. Além disso, destaca-se que atualmente as taxas de juro estão no nível muito baixo, mas tarde ou cedo crescerão. Nesse caso, o indicador das margens de lucro voltará ao nível médio, o que significa que os mercados acionários cairão em 15-25%.
"Será um choque grave para muitos investidores", diz-se no artigo.
O colapso do mercado ainda pode ser evitado, mas, se isso acontecer, será algo muito doloroso para os EUA.