Poisson visitou Síria duas vezes no ano passado, mantendo encontros com Assad em ambas as ocasiões, sendo uma antes e outra depois do início da operação militar russa naquele país. Para o político francês o progresso no conflito entre as duas visitas foi notável.
“Agradeço à Rússia pelas suas ações e insisto que Bashar Assad, apesar de todos os seus defeitos, é a única pessoa que não permite que o regime islamista e radical seja implantado em Damasco” – declarou Poisson.
O político destacou ainda, que, apesar de muitos países estarem indignados com o fato de a Rússia ter se transformado numa potência dominante na região, os russos não podem ser culpados por isto.
“A Rússia tomou o território abandonado pelos demais. É culpa dos franceses e dos americanos que não conseguiram compreender que a população local esperava por ações diferentes do Ocidente” – explicou Poisson.
A presença militar russa teve um grande papel na libertação de muitas regiões sírias da ocupação jihadista e, meses depois, Moscou acabou retirando a maior parte de suas forças do país árabe.