Na sexta-feira (28), a Assembleia Geral da ONU decidiu quais os países que ocupariam vagas no Conselho de Direitos Humanos a partir de 1º de janeiro de 2017 e por três anos. O Brasil volta ao órgão após um ano de afastamento, enquanto a Rússia não conseguiu sua reeleição.
"Acho que a participação de alguns países, como a Arábia Saudita, mostra perfeitamente que os instrumentos de proteção dos direitos humanos são usados só para objetivos políticos", cita a agência iraniana Fars o vice-ministro.
Abbas Araghchi está surpreendido que a Arábia Saudita tenha passado ao Conselho sob o lema dos direitos das mulheres que, segundo ele, "têm uma importância menor" no reino. Ele fez lembrar que a Arábia Saudita está travando uma campanha militar contra rebeldes xiitas no Iêmen, que vitima civis, entre os quais muitas crianças.