Comentando a data da catástrofe à Sputnik Árabe, o deputado do parlamento do Egito Sami Al-Mushad declarou que, por meio do atentado contra o avião russo, os terroristas declararam guerra ao próprio Egito. Segundo ele, o ataque tinha dois alvos: destruir o turismo no país árabe, uma das bases da economia egípcia, e minar relações com a Rússia.
"Os terroristas conseguiram atingir o primeiro alvo — o turismo egípcio sofreu fortes danos. Mas os terroristas não conseguiram deteriorar as relações bilaterais históricas entre os dois países. Assim, os acontecimentos que se seguiram à tragédia provaram que as relações entre o Cairo e Moscou sempre foram e continuam sendo estáveis e fortes, e que a cooperação ao mais alto nível não cessou", sublinhou Al-Mushad.
Segundo o entrevistado, as medidas de segurança que estão sendo tomadas pelas autoridades do Egito correspondem aos regulamentos e normais mundiais.
"O lado russo pode ficar tranquilo pelo restabelecimento da comunicação aérea entre os nossos países porque esta questão primeiramente é política. E a Rússia compreende que o incidente foi cuidadosamente planejado e não foi um atentado comum," declarou.
Mahmud Badr também destacou que terrorismo existe em todos os países do mundo e mesmo os europeus são afetados por ele. Mas, segundo o entrevistado, a situação atual no Egito é muito diferente — o exército do país e a polícia garantem a segurança:
"No nosso país foram liquidadas quase todas as células terroristas, inclusive as inativas, e as vias do seu financiamento foram bloqueadas".
"Várias delegações da Rússia e Europa vieram cá para verificar que nós realmente implementámos todas as medidas de segurança nos aeroportos. Todos delas confirmaram que, com os novos métodos, no Egito é impossível transportar objetos proibidos e que segurança de passageiros está sendo garantida no mais alto nível".