Segundo ele, "no âmbito do fortalecimento da 'ala' oriental da OTAN, estão sendo criados contingentes multinacionais reforçados ao nível de batalhão que no início de 2017 serão posicionados nos Países Bálticos e na Polônia".
O diplomata russo acrescenta que a política da OTAN tem por objetivo "conter" a Rússia.
Mas, além da região do Báltico, a Aliança Atlântica está aumentando sua presença no mar Negro, sublinha.
Москва не оставит без внимания размещение в Польше и Прибалтике новых батальонов НАТО – Александр Грушко https://t.co/iRRfTqWXir pic.twitter.com/w1ryDQcdan
— Южный Федеральный (@uf_ru) 31 октября 2016 г.
"Ao assustar o público com movimentação de navios russos em águas internacionais, que seguem para o Mediterrâneo para realizar missões de combate ao terrorismo, os países integrantes da OTAN, especialmente os EUA, continuam examinando de maneira ativa a região do mar Negro com suas plataformas de combate multifuncionais equipadas com um potencial sério de ataque e de defesa antimíssil", explica Grushko.
Segundo os planos, a OTAN deslocará quatro batalhões para a Europa Oriental – Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia. A decisão sobre o envio das tropas da Aliança foi tomada nas cúpulas da OTAN em Varsóvia e no País de Gales.
A OTAN justifica o envio de batalhões adicionais com o "receio crescente devido à conduta da Rússia". Moscou reiterou por muitas vezes que se opõe ao aumento da presença militar da OTAN nos Países Bálticos e na Polônia.
A Rússia insiste que esse tema deve ser incluído na agenda da próxima reunião do Conselho de Segurança da ONU a ser realizada em novembro. Entretanto, Grushko assinalou que a data exata dessa reunião ainda não foi definida.