"Venderam-me ao extremista Abu Jaafar, cuja mulher me batia frequentemente porque eu achava que eu queria roubar-lhe o marido", disse ela, acrescentando que "nem sequer se dava conta de que era uma vítima escravizada".
Zeynab detalhou que as mulheres do Daesh se comportam pior do que os homens, maltratando e até mesmo envenenado as concubinas e seus filhos: "Uma terrorista pendurou uma menina de dois anos na janela da casa".
Depois, prosseguiu Zeynab, foi revendida a um preço de 13 mil dólares a outro grupo de terroristas. O preço foi tão alto, segundo disse, porque ela falava árabe, recitava o Alcorão e sabia cuidar bem da casa.
Seus novos "donos" não abusaram sexualmente dela porque, durante a estadia na casa de Abu Jafaar, ela sofreu um trauma psicológico e doenças no sistema reprodutivo. Isso assustou os novos donos.
Além disso, ela contou outra história assustadora de uma jovem de 20 anos, que se suicidou depois que os extremistas lhe mostraram um vídeo onde ela estava drogada e desonrada.
Khoder Khallat, ativista yazidi comentou à Sputnik Árabe, citando uma fonte anônima das Forças Armadas do Iraque, que o exército libertou algumas mulheres do cativeiro sexual na área de Gogjali, no leste de Mossul, após ter entrado na cidade.