"Estamos obrigados a constatar que a agenda do Conselho se virou uma espécie de instrumento para promover os interesses de certos países ou grupos. As discussões parecem cada vez mais um ato de vingança, tutoria, calúnia. Mais do que isso, há uma distorção geográfica quando se trata da violação dos direitos em certos países, o qual não corresponde às tendências atuais, mas parece fazer parte da política dos governos", disse Lukiantsev durante discurso na sessão plenária da Assembleia Geral da ONU.
Segundo o diplomata, ‘a responsabilidade’ do Conselho consiste em criar condições para um dialogo a pé de igualdade entre vários países e alcançar ‘a máxima possível proteção dos direitos humanos em todos os Estados do mundo’.
Lukiantsev, por sua vez, deu parabéns aos representantes dos países que conseguiram ser eleitos ao Conselho de Direitos Humanos na semana passada e expressou sua esperança que eles ‘contribuam para desenvolvimento da cooperação construtiva na promoção do respeito e proteção dos direitos humanos consagrados nos documentos internacionais’.