"Anteriormente, quando eu declarava algo as pessoas diziam que o presidente sírio está desligado da realidade. Agora isso mudou. O Ocidente se torna cada vez mais fraco. Eles não têm argumentos para explicar às pessoas o que está acontecendo", afirmou Assad.
"Quando a Rússia interveio na situação da Síria, os extremistas do Daesh, começaram a perder terreno em todos os sentidos", acrescentou presidente sírio.
Falando do assunto da guerra civil no seu país, Assad notou que a população síria se está colocando ao lado do governo porque quer que seja instaurada a paz no país.
Assad também frisou que ele sente a responsabilidade e não planeja deixar o cargo de presidente.
"Seria muito mais fácil fugir e desfrutar a vida, porque [a crise] não me dá vantagens, mas apenas impõe responsabilidade. Mas essa é a minha missão como presidente. Agora, a situação está fora do normal e como comandante-em-chefe tenho que ficar à frente do exército que defende o país", explicou ele.
O conflito na Síria é considerado pelo presidente como "algo intermédio entre a Guerra Fria e a Terceira Guerra Mundial". Ele observou que não é possível encontrar uma solução para a crise quando um dos lados são fanáticos religiosos. Além disso, o processo de negociações é complicado devido à intervenção no conflito de uma série de países, tais como Estados Unidos, Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido e França.